Testemunhos e notícias

Este livro foi a minha tábua de salvação

Até a minha juventude vivi envolvida em práticas religiosas que não eram coerentes com a Palavra de Deus.

Eu tinha uma Bíblia aberta sobre um móvel da sala, usada como amuleto para atrair bons fluidos ou até para que vissem que éramos religiosos. Contudo, nunca a li. Com as constantes mudanças de residência, a perdi.

Aos 17 anos conheci um jovem e algum tempo depois, nos casamos. Após o nascimento da nossa segunda filha, fui acometida por uma doença neurológica crônica, degenerativa e progressiva.

Quando minha terceira filha completou três meses, minha mãe sofreu um AVC e meu pai, que cuidava dela, descobriu um câncer. Foi nessas circunstâncias, quando o mundo parecia desabar sobre minha cabeça, que recebi aquele Novo Testamento.

Em 1986, quando trabalhava em uma agência do Banco do Brasil em uma cidadezinha da Bahia, recebi um Novo Testamento entregue por um Gideão. Foi um dos melhores presentes que ganhei em toda minha vida. Agarrei-me àquele livrinho como tábua de salvação.

Perdi meu pai em pouquíssimo tempo e minha mãe um ano depois, com apenas 57 anos de idade. Fiquei sem chão.

Continuei lendo o Novo Testamento. Eu tinha uma colega de trabalho que me falou acerca de da mulher que sofria com fluxo de sangue e foi curada por Jesus. Fiquei encantada e pensava: Se Jesus estivesse vivo, eu tocaria em suas vestes e todos nós seríamos curados. Eu não sabia que Jesus vivia.

Mudamos para Itabuna, BA. Eu estava melhor de saúde, mas a nossa filha mais velha, que necessitava de acompanhamento psicológico, sofreu um surto psicótico ao completar 15 anos. Acredito que esse foi o maior pesadelo vivido por minha família. Ela emagreceu 18 kg em 20 dias.

Meu esposo, preocupado, compartilhou essa situação com um rapaz cristão e ele me levou a ler o texto bíblico que se encontra em Deuteronômio 18:9-12 e me orientou a entregar minha vida a Jesus. Era maio de 1994 e no momento em que li o texto, decidi obedecer e servir a Deus. Minha filha saiu daquele quadro terrível; daquela época até hoje sofreu alguns transtornos os quais aprendemos a enfrentar com confiança, sabendo que Deus está no controle.

Hoje, eu e minha família somos membros de uma igreja evangélica. Eu e meu esposo também fazemos parte do Ministério Gideônico.

Ana Cristina C. S. S.

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